quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Este blog começou quando eu estava a iniciar o 7ºano, por talento da minha professora esteve blog era um sucesso. Este "nosso" cantinho de esclarecimento e também de aprendizagem, pois como tudo nasce ígualmente acaba. Foi com alguma tristeza e, claro, alegria por ter passado uma das estapas que me descreviam que era com muito esforço que se atravessava esta fase.
Acho que com estas palavras, disse tudo! Este cantinho vai deixar de ser atualizado pois vou ter que me aplicar a minha nova vida de aluna do secundário ! Agora vida nova !

Beijinhos e foi um gosto partilhar um pouco do meu percurso do 7ºano até ao 9ºano!

                                                                Daniela Araújo Carvalho  
 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Teste intermédio

 

Como é possível é já amanhã que os alunos de 9º ano vão realizar o teste intermédio, se tal como eu estás com dificuldades em alguma parte não deixes de perguntar e como eu quero te ajudar, deixo isto aqui e lê:

5 dicas simples para escrever melhor
Quer ser um bom escritor? Confira dicas simples que podem ajudá-lo a alcançar esse objetivo sem grandes preocupações

Embora muitas pessoas acreditem que escrever seja um dom, a prática também pode ser muito útil em alguns casos. Para escrever bem não é preciso muito. Basta ter uma boa ideia e seguir práticas simples. Não acredita? Confira as dicas:

1. Ninguém quer ler porcarias

É claro que o conceito de "porcarias" é bastante subjetivo, mas se você mesmo considera um assunto desnecessário, por que falar dele? Procure assuntos que despertem interesse - não só para você, mas também para o seu público. Quanto mais você se interessa sobre o que vai dizer, melhor poderá falar sobre. Portanto, antes de iniciar um texto pense: será que alguém está interessado em saber disso?

2. Antes de ser esperto, seja claro
Um texto cheio de estilo não serve para nada se as pessoas não conseguem entender o que você está dizendo. Preocupe-se, primeiro, emfazer com que os seus leitores entendam perfeitamente o conteúdo do texto, para, só então, pensar em adicionar palavras difíceis e afins.

3. Conte histórias, não estatísticas

Embora os dados sejam fundamentais para validar a veracidade do seu texto, as pessoas se interessam muito mais por histórias. Experiências que você - ou alguém que você conhece - viveu contam muito mais do que um aglomerado de números no meio da página. O que você precisa fazer, então, é dar um jeito de inserir as estatísticas dentro da história. Isso não é difícil, basta encontrar o gancho certo para trazer determinada informação à tona.

4. Leve em conta sua audiência

Você não deve ser hipócrita a ponto de omitir as próprias opiniões para agradar a sua audiência, lembre-se de que alguém há de concordar com você. Contudo, você também não precisa bancar o "do contra" e se opor a qualquer afirmação que vem sendo feita. Antes de começar o seu texto, pense em como os seus leitores vão receber aquela informação. Você não precisa dizer exatamente o que eles querem ouvir, mas pode abordar os assuntos que mais geram interesse neles. Essa é uma boa saída para ser honesto e, ainda assim, agradar.

5. A escolha de palavras importa

Assim como o estilo, a escolha de palavras não ajuda em nada se o texto não tiver conteúdo. Lembre-se de que talvez as pessoas não tenham o mesmo conhecimento de vocabulário que você possui. Por que encher um texto de termos grandes e complicados se você pode simplificar a vida de quem está lendo? Prefira sempre a saída mais simples, isso não é sinônimo de texto pobre, não se preocupe.

Fonte: Universia Brasil
Agora, quando receberes o teste diz alguma coisa e boa sorte!!!!

sábado, 8 de dezembro de 2012

Resumo do conto « O Tesouro»



Exercício de aplicação – Português 9º ano- 2012/2013

Resumo do conto «O Tesouro» de Eça de Queirós
   Nesta história é retratada a vida miserável de três irmãos, fidalgos ruinados de Medranhos.
   Certo dia, quando foram caçar e apanhar tortulhos, na mata de Roquelanes, encontraram um velho cofre.
   Rui, o mais velho, decidiu que o tesouro seria dividido pelos três. Guanes, concordando, partiu para a vila de Rortilhos, para trazer mantimentos e alforges.
   Enquanto esperavam pelo irmão, Rui convence Rostabal a assassiná-lo. Assim aconteceu e o tesouro passaria a ser dois.
   No entanto, também Rostabal foi morto pelo irmão mais velho que na posse das três chaves festeja a sua riqueza.
   Entretanto, após ter bebido o vinho envenenado, morreu sozinho a gritar pelos irmãos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Baú Histórias

Pedro andava entusiasmado. A passos largos, aproximava-se a época do ano que mais gostava: o Natal. Embora ainda fosse meados de Novembro, por todo o lado o perfume do Natal já começava a chegar. A cidade animava-se, os enfeites e as luzes nas ruas anunciavam a sua chegada. As montras das lojas estavam já enfeitadas, com pinheirinhos que luziam inúmeras cores. Na televisão, abria-se para Pedro o mundo de brinquedos que o faziam sonhar. Era difícil escolher, tantos anúncios de brinquedos, gostava de quase todos. Tarefa árdua, foi fazendo uma lista dos preferidos, com a ajuda de catálogos que as lojas mandavam lá para casa. Ia recortando os favoritos e, depois de pensar muito bem, eliminava, dia a dia, alguns. Sabia que não podia ter todos, “tenho que escolher bem, para não me arrepender”, dizia para consigo, repetidamente.
Tudo caminhava para a perfeição, pensava Pedro, a cada dia mais expectante. Como gostava de passear nas ruas da cidade, admirando o festival de luz e cor que lhe aquecia o coração e aumentava a ansiedade pelo grande momento: a noite de Natal, as prendas que o Pai Natal lhe ia oferecer. Afinal de contas, pensava, “portei-me bem todo o ano”. E para que não restassem dúvidas, quase todos os dias perguntava à mãe, sem esperar qualquer outra resposta que não fosse a confirmação de que fora, sempre, um bom menino. Enchia o peito de satisfação quando ouvia as palavras mágicas da mãe: “é claro que sim, Pedro, portaste-te muito bem”.
Pedro tinha oito anos e andava no terceiro ano. Nesta altura, lá na escola, havia fortes discussões sobre a existência do Pai Natal. Pedro perdia a paciência com alguns dos seus colegas quando estes diziam que o Pai Natal não existia. “É claro que existe, já o vi na televisão, mora na Lapónia”, argumentava, com veemência, “e todos os anos, pelo Natal, anda pelo mundo, com as suas renas, a distribuir presentes”. E advertia-os: “vocês assim não vão ter prendas do Pai Natal”.
Se Pedro já andava excitado, mais ficou quando a sua professora lançou um desafio à turma: “cada um de vós vai fazer uma composição sobre o Natal. Escolhemos a melhor e, depois, vamos tirar, dessa composição, algumas frases para se fazer o postal natalício da Escola”.
A cabeça de Pedro entrou logo em frenesim. Tinha que falar do Natal, começou a alinhavar ideias para a composição e não tardou a pegar no seu caderno, com receio de esquecer tudo o que ia no seu pensamento. O lápis correu rápido, tanta coisa queria escrever sobre a sua época favorita.
Essa manhã de escola passou num ápice e Pedro regressou a casa muito satisfeito. Contou à sua mãe o que tinha acontecido e desbobinou, num sufoco, tudo o que tinha escrito. “Falei de tudo”, disse com ar de contentamento, “da família que se reúne na noite de Natal, como nós na casa dos avós, com os tios e primos todos, da alegria que contagia as pessoas, do Pai Natal…,” dizia ofegante. “Calma, Pedro”, disse a mãe para o sossegar, “tenho a certeza que a tua composição está muito bem”. “Vou ganhar, não vou mãe?”, interrogava Pedro, para logo contar à mãe mais coisas que tinha escrito. “Não me esqueci de falar dos pobres meninos que não têm família, nem das pessoas que vivem nas ruas”, lamentando-se do “Natal triste que eles vão ter”.
Chegou o dia do anúncio da composição vencedora. Pedro sentia-se confiante. Depois de dar os parabéns a todos, pelo empenho e pelas boas composições que fizeram, o momento da verdade: “a composição que escolhi foi a do Adnan”, sentenciou a professora. Quase todos ficaram espantados.
Adnan, era um menino bósnio que chegou há dois anos à escola. “Não comemoro o Natal porque eu e a minha família somos islâmicos”, começava assim a sua composição. E continuava: “quando cá cheguei, pouco percebia, mas o meu pai explicou-me muitas coisas sobre esta tradição. O Natal é uma festa bonita, porque todos os católicos se juntam para celebrar o nascimento de Jesus Cristo, para eles o filho de Deus. Há muita alegria, paz e as pessoas gostam de trocar presentes, como fizeram os Reis Magos quando Jesus nasceu. Não fazemos festa lá em casa, mas gosto do Natal porque as pessoas andam diferentes, mais contentes e amigas. Há música nas ruas e no coração das pessoas. É pena não ser sempre assim”. Adnan escreveu mais, quer sobre o Natal, quer sobre os seus costumes, mas a forma como terminou fez sorrir os colegas: “só ainda não percebi muito bem quem é o Pai Natal”.
Nesse ano, o postal de Natal da escola do Pedro e do Adnan dizia: “No Natal, há música nas ruas e no coração das pessoas. É pena não ser sempre assim”.

Eduardo Carvalho, com a ajuda da Inês e do Diogo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Construção de uma notícia

Título: Cinco noites ao relento por não pagar a renda
Quem: Leonor, marido, sogra e um cunhado
O quê: Dormir cinco noites ao relento
Onde: Calendário
Quando: Dia 13
Porquê? O atraso do pagamento de renda
Como? Não pagavam a renda

Cinco noites ao relento por não pagarem a renda
 Uma família dormiu cinco noites ao relento, a semana passada, em Calendário. Quatro pessoas, entre os quais uma mulher grávida, foram despechados da casa onde viviam, na segunda-feira, dia 13, pelo senhorio por não pagarem a renda a cerca de dois anos.
Na casa onde vivia Leonor, de 19 anos, grávida de 5 meses, o marido, a sogra e um cunhado. Somente o marido trabalhava e a sogra recebe uma reforma de 243.86€. Segundo contou Leonor ao DICA, que era sogra quem pagava a renda, mas em Fevereiro passado aperceberam-se que não o fazia.
Depois de avisos pelo senhorio, o casal diz que tentou um acordo para pagar a dívida, cerca de 900€, mas o senhorio não terá aceitado. Continuaram contudo a viver na casa, sem pagar a renda.
Em inicio deste mês a família recebeu uma carta de despecho, que se concretizou na segunda-feira, embora Leonor duvide com a legalidade que foi feito. “ Não veio juiz, nem GNR, nem delegado de saúde, foi o próprio senhorio que fez o despecho e acho que é um abuso. Chegou aqui e pôs as nossas coisas cá fora”.
A família ficou com os poucos bens que tinham no quintal da casa, e foi ai, junto à garagem, que dormiram nas cinco noites seguintes. “ Foi horrível: fome, dores nas costas, frio, uma miséria”, resume Leonor que nunca tinha “ passado por tanta vergonha”.
Foi, de resto, Leonor quem pôs mãos à obra e foi pedir ajuda à Segurança Social, primeiro à delegação de Areias e depois em Arcozelos. A iniciativa trouxe resultados e na quinta-feira de tarde, foi quando os serviços sociais garantiram numa residencial em Junqueira, onde ficaram realojados provisoriamente, tendo em conta a gravidez de Leonor.
“ Estou feliz, houve alguém que nos deitou a mão”, comentava Leonor com ar de alívio. Mesmo assim o casal disse que esta solução era provisória. “ Tenho que arranjar uma casa e eu até já tenho uma em vista, vamos ver se conseguimos uma renda barata.”, perspectivava a jovem, já mais tranquila por saber que tinha um tecto para dormir.

                                                                                      
                                                                             10 de Novembro 2012


Minha querida Rosa,


  Antes de mais, quero que me perdoes por me ter ido embora… tu magoas-te me muito… contudo, perdoa-me! Devia ter descoberto todo o carinho que escondias por detrás das tuas manhas, não fui capaz de entender nada...
  Estou a morrer de saudade da minha vaidosa, manhosa e lindíssima rosa que cultivei e vi crescer no nosso planeta.
  No entanto, com esta separação apercebi-me o quão importante és para mim! Aprendi tanta coisa que te irei contar, quando nos reencontrarmos…
  Durante a minha viagem
, o destino que mais me marcou foi o Planeta Terra. Encontrei um senhor muito interessante, que era piloto que também me acompanhou e protegeu durante a viagem. Sabias que ele teve uma avaria no motor em pleno deserto do Saara?!

  Descobri uma simpática raposa que me pediu que a cativasse. Pedi para que me explicasse o que queria dizer cativar, já que não tinha conhecimento de tal palavra. Mal recebida a explicação, lembrei-me imediatamente de ti, pois tu cativaste-me!
  A raposa mostrou-me centenas de rosas parecidas a ti, todavia nenhuma te superava, porque eram vazias, não eram tão importantes, não perfumavam e não me davam a luz que tu me dás!
  Antes de terminar
,
ainda me contou um grande segredo " o essencial é invisível aos olhos" e " só se vê bem com o coração". Passa a ser o nosso segredo!!
Espero que estejas à minha espera, pois irei tratar de ti para sempre!   

Um beijo


                                                                                                           Principezinho

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Estava a procura de uma carta para partilhar. E encontrei esta carta do site http://clubedoscriativos.blogspot.pt/2008/12/carta-do-principezinho-para-sua-rosa.html penso que esta bastante original.
                                                                                                                                   Planeta Terra, 1946
Querida Flor,

Desculpa ter partido de repente e não ter dito mais nada. Confesso que fiquei muito aborrecido por sentir que me mentiste, não gosto nada de mentiras! Desde que parti com a minha melancolia, tenho viajado de asteróide em asteróide, com o objectivo de fazer amigos.
Tenho conhecido muitos humanos, mas alguns são “loucos”, muito estranhos na maneira como vivem e encaram a vida. Mas hoje conheci alguém que me fez compreender o verdadeiro significado da vida, a minha amiga Raposa. Ela explicou-me o que é “ficar preso” a alguma coisa, ou seja, criar laços de afecto e contou-me um segredo: “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos”.
Foi neste momento que percebi que tu és única e especial para mim. Chorei de saudade e arrependi-me de ter fugido de ti. Cativaste-me e eu não entendi. Também percebi que a tua vaidade era uma forma de queres estar bem contigo própria para poderes estar bem com os outros, comigo. Sabes? Naquela altura eu não sabia amar, não era capaz de entender a linguagem do coração e de perceber os segredos da alma. Hoje eu sei que tu perfumavas os meus dias, eras luz, ternura mágica que me embalava por dentro. Percebi que a beleza também tem espinhos, nada é perfeito e que não devemos avaliar ninguém pelas suas palavras, mas pelos seus actos. O essencial não se vê, sente-se no coração.
Foi preciso a distância para perceber como é importante este sentimento que nos une, apesar das diferenças que nos caracterizam. Hoje sofro por não estares aqui comigo, por não poder cuidar de ti… rego-te com as minhas lágrimas de saudade e envolvo-te carinhosamente na redoma do meu amor. Vejo-te no horizonte e envio-te em pensamento beijos de borboletas. Já as viste? Já as sentiste? Voaste nas suas cores? Pensa em mim, minha Flor, eu sou como voo que te contempla e acarinha.
Poderia arrepender-me de ter partido assim tão bruscamente de ti, mas sei que era necessária esta distância para eu crescer interiormente e compreender este segredo que morava em mim e eu não sabia.
Não vejo a hora de te ver outra vez e contar-te todas as aventuras que vivi nas minhas viagens por este universo.

Beijos do teu Principezinho que te adora!

P.S. Adoro-te como és!

Sara Beatriz Ribeiro Costa, 9ºB