sexta-feira, 8 de abril de 2011

Trabalho Abyssus Abyssum

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de L.P. e meditei que devia contér no meu blog.


                                                    Ver imagem em tamanho realAbyssus Abyssum
         
Emoções e Sentimentos

Emoção: é uma manifestação externa do nosso corpo, visível e pública. Ao contrário do sentimento que está no nosso intimo.

É uma dramatização:
● Quando sentimos vergonha, por exemplo ficamos vermelhos;
● Quando ficamos com medo trememos ou suamos frio;
               ● Quando estamos tristes, choramos.

Quando experimentamos uma emoção, reagimos a ela, dramatizamos. Por exemplo, quando apanhamos um susto e temos medo, afastamo-nos.

As emoções das personagens do conto “ Abyssus Abyssum” de Trindade Coelho

A maioria das emoções estás está apenas presente nas falas , a maneira como falam reflete o medo, a “ raiva”, etc. As personagens alteram o tom de voz em diversas situações.

“ Ouviste? – ralhara-lhes a mãe. – olhai se ouviste! Se voltais ao rio, mato-vos com pancada! Andai lá…”

● “ Os pequenos ficaram com medo e ambos murmuraram em tom de reza as palavras rituais: Deus te guie bem guiado, que no céu foste criada”

● “ Na grande alucinação do perigo, desvairado pelo medo, gritou imediatamente: Manuel! ó Manuel!”.

● “ Mas o irmão, sacudindo-o convulsamente, procurando chamá-lo à realidade, de novo lhe gritou, com lágrimas na voz: Manuel, acorda! Olha que estamos perdidos, Manuel!”

“…agarrados um ao outro”.

“ …assim de súbito acordados, romperam em gritos lancinantes: Ai quem, acode! Ai Jesus, que nos vale! Acudam! Acudam!
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Sentimentos: acto ou efeito de sentir; estado afectivo que tem por antecedente imediato uma representação mental;   disposição afectiva duradoura; facto emocional; paixão; mágoa; desgosto; intuições mais ou menos confusas que não sabemos justificar racionalmente, pois estão no nosso íntimo.

Os Sentimentos das personagens do conto “ Abyssus Abyssum” de Trindade Coelho

Dificuldade: quando são acordados;
Vaidade: em relação ao que observam da janela;
Desconforto e tristeza: recordam que era impossível ir ao rio e ao barco;
Fascinação: pelo barco;
Cumplicidade: quando tomam a decisão de ir ao barco;
Alegria: quando se encontram no barco;
Brio: pela sensação de liberdade que sentiam;
Satisfação: «Por certo eles nunca tinham sido tão felizes (…)»
Receio, mágoa, ansiedade: quando acordam e vêem que estão perdidos.
Irritação: no momento em que vão ser engolidos pelas águas







Trabalho realizado por:
João Luís Araújo
Daniela Carvalho


Seis contos de Eça de Quéiros

Este resumo, compareceu dado que tinha um trabalho de férias ler os Seis contos de Eça de Queirós.

Título: Seis Contos de Eça de Queirós
Autora: Luísa Ducla Soares
Editora: Terramar

 

Resumos dos contos

  A aia


Era uma vez um rei, que andava por terras a combater. A rainha, algum tempo depois recebeu a amarga notícia, que ele morreu.
A partir daquele momento passou a morar naquele Palácio, a rainha, o seu filho bebé, a sua escrava e o seu filho também bebé, que nasceu no mesmo dia.
O bebé rei estava deitado num berço de marfim e o filho da escrava estava deitado num berço de verga.    
Havia um tio do bebé, que queria matá-lo, pois queria ser o herdeiro ao trono, queria ter poder e ser ainda mais rico.
Certo dia, o tio mau entra no Palácio, a escrava vê, pega no bebé que estava no berço de marfim e pôs-lo no berço de verga, e pega no seu filho e pôs-lo no berço e marfim. O tio pensando que no berço de marfim estava o herdeiro ao trono, pega no bebé e tráz-lo para fora e mata-o.
A escrava para salvar o futuro rei, entregou o seu filho.
A rainha quando viu o berço de marfim vazio e gritou, chorou. Mas quando a escrava destapou o outro berço, a rainha chorou de alegria.
A rainha teria de recompensar a escrava por tudo o que ela lhe fez. Levou-a a ver jóias antigas de reis passados. Ela a princípio estava indecisa, mas acabou por escolher um punhal coberto de diamantes.






o       O tesouro


Eram três irmãos, o Rui, o Guanes e o Rostabal. Certo dia os três foram procurar comida perto das éguas. Lá encontraram um cofre com três fechaduras, cheio de moedas.
Resolveram que Guanes iria à aldeia comprar três sacos de couro, três kg de cevada, três empadões de carne e três garrafas de vinho. Guanes levou uma chave do cofre.
Enquanto Guanes foi, o Rui e o Rostabal diziam que o Guanes não era para ir com eles, e não achavam justo ele ficar com parte do tesouro. Então decidiram matá-lo. Puseram-se atrás de um arbusto, e ao Guanes passar espetaram-lhe uma espada no coração e pegaram na sua chave do cofre.         
Rostabal como estava todo sangrado foi à fonte lavar-se, mas caiu e também morreu.
Assim, Rui era o único dono do tesouro.
No dia seguinte, Rui todo contente ia comer o beber o que o seu irmão trouxera da aldeia, mas ao beber o vinho sentiu o estômago a arder, bebeu água a ver se melhorava, mas não. Depois pensou que o seu irmão teria posto veneno no vinho, para que ele e o Rostabal morressem para que o tesouro fosse só para ele.
O Rui acabou também por morrer.

Esta história faz lembrar um provérbio: “Quem tudo quer tudo perde”.




o       O defunto


Há muitos, muitos anos vivia um homem chamado D. Rui de Cardenas. Ele ia todos os dias à Igreja de Nossa Senhora do Pilar. D. Leonor, mulher de D. Afonso de Lara, um homem riquíssimo, ia todos os Domingos à missa. D. Rui, um dia viu-a rezar e apaixonou-se por ela.        
Todos os domingos, D. Leonor ia à missa acompanhada por uma aia, e quando a aia se apercebeu que D. Rui estava apaixonado por D. Leonor, foi logo dizer ao seu marido.
D. Afonso de Lara quando soube do que se estava a passar mandou os empregados prepararem as malas e os cavalos, para no dia seguinte partirem. Foram para uma casa do campo.
D. Leonor, foi obrigada pelo seu marido a escrever uma carta destinada a D. Rui, a dizer várias mentiras e a pedir-lhe para ele lá ir à noite. Um empregado de D. Afonso foi entregar a carta ao destinatário, e ele aceitou ir. 
D. Rui foi pelo caminho mais curto, pelo Cerro dos Enforcados. Quando chegou ao Cerro dos Enforcados viu quatro enforcados e ao sair de lá ouviu um deles a chamá-lo e pediu-lhe que lhe corta-se a corda. Ele fez o pedido. O enforcado foi com ele a Cabril (à casa de D. Leonor).
Ao chegar lá o enforcado subiu e transformou-se numa pessoa igual a D. Rui. Quando chegou ao cimo das escadas, alguém o tentou matar, espetando uma adaga no peito, e este caiu no chão.
D. Rui depois percebeu que aquele não era um encontro de amor, mas sim de morte.
No caminho de regresso, o enforcado pediu a D. Rui que o pendura-se de novo na forca. Ele assim o fez.
No dia seguinte, D. Afonso foi à terra de D. Rui ver se havia novidades se ele tinha morrido ou não, até que deu de caras com Ver imagem em tamanho realele.                                                                                                
Depois, D. Afonso soube que quem ele matou foi um morto, e ficou cheio de vergonha.
Algum tempo depois a família de D. Afonso de Lara encontrou-o morto no jardim.
A sua mulher depois do que acontecera foi morar para Segóvia (onde morava antigamente). E acabou por casar com D. Rui de Cardenas, no ano de 1475. 




o       Frei Genebro


Havia um homem chamado Genebro, que tudo o que fazia era para tentar ser santo.
         Um dia, Genebro, foi a casa de um amigo, Frei Egídio, e pelo caminho passou por um rebanho de porcos. Encontrou o amigo muito doente, que lhe pediu um pedaço de porco assado. Genebro lembrou-se do rebanho de porcos e, foi perto de um e cortou-lhe uma pata, assou-a e deu-a ao seu amigo.
Depois foi-se embora, e algum tempo depois morreu.
Era para se tornar santo mas quando os anjos viram o que de mal ele fez, cortar uma pata a um porco, decidiram logo que não seria santo e foi mandado para o Purgatório.  
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